Outra hora eu vejo
Procuro saber detalhes
Que dias se passaram
O mês já vai acabar daqui a pouco
A resposta que espero não chegou
Importa muito
Suporto pouco
Pensei em sair correndo sim
Passar pela chuva cantando
Pisar no mato alto de pés descalços
Colher flores e levar até aí
Para enfeitar a sala vazia
Assar um bolo de leite
Torrar café
Passar perfume
Falar do que se passa e do que não passa aqui
O mundo anda é voando
Parada é a vida parece
Nas fotos da estante
Olho e escuto delas eu mesma
O tempo de ontem não existe
Estudo o presente estrangeiro
Sinto a pressa do rio correndo ao mar
Depois das curvas do caminho
Matou a sede de tantos
Prefiro pescar nas tarde de domingo
Acho que nem sei onde estão as iscas
Não tenho mais varas de bambu
Vivo longe dos bambuzais
Eram muitos ao longo do meu caminho
Imagino onde estariam os pássaros à noite
Escuto o barulho da rua sumindo de madrugada
Deixando tudo mais alto aqui no quarto
Enquanto não posso dormir ainda
Acordo e te deixo sossegado
Sem te tocar escuto seu sono
Encontro-te no sonho embaixo do sol
Olhando para a lua
Onde for a festa
Entre a cama e o lençol
Pouco espaço me sobra para deitar contigo
E gozar sozinha da noite sem ti
Trazendo-me imagens
Encantadas aos olhos
Faço poesia com elas
Entre as rimas existimos perfeitos
Amantes muito mais
Que amamos antes
Por isso
Quero ser doce
Tomara que fossem férias
E chovam versos amanhã de manhã
Para que eu pudesse escrever mais
Porque agora tenho que ir
Preciso lembrar-me de sorrir
Hora de partir
Onde está escrito
Sair?
Procuro saber detalhes
Que dias se passaram
O mês já vai acabar daqui a pouco
A resposta que espero não chegou
Importa muito
Suporto pouco
Pensei em sair correndo sim
Passar pela chuva cantando
Pisar no mato alto de pés descalços
Colher flores e levar até aí
Para enfeitar a sala vazia
Assar um bolo de leite
Torrar café
Passar perfume
Falar do que se passa e do que não passa aqui
O mundo anda é voando
Parada é a vida parece
Nas fotos da estante
Olho e escuto delas eu mesma
O tempo de ontem não existe
Estudo o presente estrangeiro
Sinto a pressa do rio correndo ao mar
Depois das curvas do caminho
Matou a sede de tantos
Prefiro pescar nas tarde de domingo
Acho que nem sei onde estão as iscas
Não tenho mais varas de bambu
Vivo longe dos bambuzais
Eram muitos ao longo do meu caminho
Imagino onde estariam os pássaros à noite
Escuto o barulho da rua sumindo de madrugada
Deixando tudo mais alto aqui no quarto
Enquanto não posso dormir ainda
Acordo e te deixo sossegado
Sem te tocar escuto seu sono
Encontro-te no sonho embaixo do sol
Olhando para a lua
Onde for a festa
Entre a cama e o lençol
Pouco espaço me sobra para deitar contigo
E gozar sozinha da noite sem ti
Trazendo-me imagens
Encantadas aos olhos
Faço poesia com elas
Entre as rimas existimos perfeitos
Amantes muito mais
Que amamos antes
Por isso
Quero ser doce
Tomara que fossem férias
E chovam versos amanhã de manhã
Para que eu pudesse escrever mais
Porque agora tenho que ir
Preciso lembrar-me de sorrir
Hora de partir
Onde está escrito
Sair?
(Carla Fernanda)